Tragédia em Santa Maria

Moradores são ouvidos em audiência sobre consulta popular da boate Kiss

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O juiz Ulysses Louzada ouviu, na manhã desta quarta-feira, mais três testemunhas de acusação relacionadas ao processo de falsificação da consulta popular usada para abertura da boate Kiss, em 2009.

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A audiência, que ocorreu no prédio do Fórum de Santa Maria, durou 45 minutos. Entre as pessoas que foram ouvidas pelo juiz e questionadas pelo promotor do Ministério Público Joel Dutra e também pelos advogados de defesa dos réus, estava a aposentada Maria de Lourdes Skrebsky, 84 anos. Ela contou que o marido dela, Ernesto Skrebsky, 86, assinou o documento em contrariedade à abertura da Kiss. O casal mora há 30 anos no em um prédio na Avenida Rio Branco, de fundos para a boate. Segundo Maria, os problemas de barulho eram frequentes.

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Já Realino Antonio Spanevvelo, 54, que mora na mesma quadra do prédio da boate, na Andradas, assinou o abaixo-assinado pela abertura da danceteria. Ele disse que ¿a rua sempre foi barulhenta¿ e que a boate não trazia inconvenientes.

Nesta quinta-feira, às 10h, serão ouvidas mais testemunhas de acusação. As audiências serão retomadas nos dias 12 e 13, com as testemunhas de defesa. A consulta era exigida pela prefeitura no Estudo de Impacto de Vizinhança para a emissão do Alvará de Localização e foi feita em 2010. A maior parte dos réus foi acusada de ter assinado a consulta popular mesmo não morando no entorno da casa noturna.

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